SÃO PAULO
RECORDADO NOS 2000 ANOS DO SEU NASCIMENTO
O Santo Padre decretou a celebração de um "especial ano jubilar" dedicado ao Apóstolo S. Paulo, por ocasião dos 2000 anos do seu nascimento.
O Ano Paulino terá início no próximo dia 29 de Junho, Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, prolongando-se até 29 de Junho de 2009.
O nascimento de Paulo, que passou de "violento perseguidor dos cristãos" a Apóstolo de Jesus e por ele "sofreu e morreu", segundo as palavras de Bento XVI, é colocado pelos historiadores entre os anos 7 e 10 depois de Cristo.
O Ano Paulino será assinalado em todo o mundo católico por eventos litúrgicos, culturais e ecuménicos, pastorais e sociais, todos respeitantes à espiritualidade paulina.
Paulo de Tarso
Paulo foi uma das figuras que marcou, de forma decisiva, a história do Cristianismo, o Apóstolo que anunciou o Evangelho em todo o mundo antigo, sem nunca vacilar perante as dificuldades, os perigos, a tortura, a prisão ou a morte.
Nasceu na cidade de Tarso, na Silícia, numa família judaica na diáspora, mas com cidadania romana. Paulo não foi primariamente um escritor, mas um rabino convertido na célebre “Visão de Damasco” (Act 9,1-19; Act 22,4-21; Act 26,9-18) que percorreu muitos milhares de quilómetros, anunciando de cidade em cidade o “Evangelho” da morte e ressurreição de Jesus. Morreu em Roma, no ano 67.
O nome de Paulo aparece como autor de 13 Cartas do Novo Testamento, escritas a diferentes comunidades, ao longo de uns cinquenta anos: Romanos, Gálatas, 1 Tessalonicenses, 1 e 2 Coríntios, Filipenses e Filémon; 1 e 2 Timóteo, Tito, Efésios, Colossenses, 2 Tessalonicenses.
Teologicamente falando, Paulo assimilou o sistema teológico dos cristãos de origem helenista, que antes perseguia, e começou a pregação contra o sistema judaico, que antes seguia com rigor de fariseu. Os próprios judeo-cristãos de Jerusalém foram certamente poupados na sua “perseguição” ao Cristianismo nascente, porque salvavam a relação umbilical entre Cristo e Moisés e não pareciam a Paulo mais do que um “desvio” farisaico.
Esta inculturação do Evangelho na cultura helenista – tipicamente citadina – levou Paulo, homem da cidade, a utilizar uma linguagem mais teológica e abstracta, própria do ambiente evoluído em que pregou o Evangelho, em contraposição com a linguagem campestre utilizada por Jesus no ambiente agrícola e pastoril da Palestina.
Ano Paulino, uma proposta pastoral |
Fonte - Agência Ecclesia
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